segunda-feira, junho 27, 2005
Filhos, uma questão de escolha
Outro dia li uma reportagem na Revista do dia 19/junho do jornal O Globo com o seguinte título "Filhos: melhor não tê-los". Então eu percebi que não estou sozinha. Afinal é uma reportagem dentro da edição de domingo de um jornal de grande circulação.
Eu vivo em parceiria, ou seja, casamento, e sou feliz sem filhos. Não pretendo tê-los e sinto a pressão em minha volta. Mas a culpa disso é absolutamente minha, afinal eu expresso minhas opiniões livremente. Sou direta quando me perguntam e não uso eufemismos. Então eu respondo: Eu não quero ter filhos. Sou feliz assim e não me imagino cuidando de uma criança.
Para muitos é o maior absurdo eu dizer isso. Todos dizem que vou mudar de idéia, que filho é maravilhoso, etc. Mas onde está o planejamento familiar? Ter filhos não é uma opção?
Concordo que para alguns a paternidade e a maternidade é padecer no paraíso. Porém, vejo pessoas que nunca deviam ter tido filhos. Vejo proles abandonadas e um descaso com as crianças. Pais culpando os filhos pelos sacrifícios que fizeram ou terão que fazer por eles. Mas ter os filhos foi uma escolha de váras dessas pessoas. Então eu pergunto: Eu sou egoísta?
Não estou dizendo que as pessoas não devam ter filhos. Apenas acho que deva ser uma escolha. Alguns chamados de "pais" nunca tiveram vocação para a função. Muitos têm filhos de forma inconseqüente e irresponsável e a sociedade é que paga como um todo pela delinqüência de jovens e adultos criados por pessoas que na verdade não queriam. Ou seja, se quiser ter filhos assuma a responsabilidade pelo ser que terá que criar, educar e alimentar para que se torne um adulto saudável e produtivo.
Contudo, dizem que ter filhos faz parte da ordem natural das coisas. Então pergunto, que natureza se grande parte da população mundial vive em cidades? Os seres humanos não são racionais?
Ter ou não ter filhos deve ser uma escolha consciente. E quem os tiver, assuma a responsabilidade. Para aqueles que não querem ter, peço respeito pela escolha.
PS: Quem ler vai achar que eu não gosto de crianças. Isso não é verdade. Eu gosto de crianças, mas não significa que quero ter filhos por causa disso.
Eu vivo em parceiria, ou seja, casamento, e sou feliz sem filhos. Não pretendo tê-los e sinto a pressão em minha volta. Mas a culpa disso é absolutamente minha, afinal eu expresso minhas opiniões livremente. Sou direta quando me perguntam e não uso eufemismos. Então eu respondo: Eu não quero ter filhos. Sou feliz assim e não me imagino cuidando de uma criança.
Para muitos é o maior absurdo eu dizer isso. Todos dizem que vou mudar de idéia, que filho é maravilhoso, etc. Mas onde está o planejamento familiar? Ter filhos não é uma opção?
Concordo que para alguns a paternidade e a maternidade é padecer no paraíso. Porém, vejo pessoas que nunca deviam ter tido filhos. Vejo proles abandonadas e um descaso com as crianças. Pais culpando os filhos pelos sacrifícios que fizeram ou terão que fazer por eles. Mas ter os filhos foi uma escolha de váras dessas pessoas. Então eu pergunto: Eu sou egoísta?
Não estou dizendo que as pessoas não devam ter filhos. Apenas acho que deva ser uma escolha. Alguns chamados de "pais" nunca tiveram vocação para a função. Muitos têm filhos de forma inconseqüente e irresponsável e a sociedade é que paga como um todo pela delinqüência de jovens e adultos criados por pessoas que na verdade não queriam. Ou seja, se quiser ter filhos assuma a responsabilidade pelo ser que terá que criar, educar e alimentar para que se torne um adulto saudável e produtivo.
Contudo, dizem que ter filhos faz parte da ordem natural das coisas. Então pergunto, que natureza se grande parte da população mundial vive em cidades? Os seres humanos não são racionais?
Ter ou não ter filhos deve ser uma escolha consciente. E quem os tiver, assuma a responsabilidade. Para aqueles que não querem ter, peço respeito pela escolha.
PS: Quem ler vai achar que eu não gosto de crianças. Isso não é verdade. Eu gosto de crianças, mas não significa que quero ter filhos por causa disso.
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