sábado, janeiro 31, 2004
Mulheres, o humor, e outras coisinhas
Se mulher é complicado às vezes. Pensamos diferentes dos homens, sangramos todos os meses, muitas vezes acompanhado de dores que tem que ser suportadas, entre outras coisas que seria uma lista enorme. Deve ser por isso que somos consideradas temperamentais, afinal, mesmo após uma grande evolução, o mundo ainda tem uma visão muito masculina que não entende as peculiaridades femininas.
Mas o mal humor vem e vai, no meu caso ele esta sempre presente (sou naturalmente mal humorada).
Mudando de assunto. Para melhorar o humor nada como um bom desenho animado. Existem dois que eu gosto muito atualmente. O primeiro é Os Jovens Titãs (Teen Titans) no Cartoon Network domingo ao meio-dia (TV a cabo no Brasil) e a Liga da Justiça, também no Cartoon, sábado às 14:00. Divirtam-se com os desenhos, eu acho bem divertido.
Mas o mal humor vem e vai, no meu caso ele esta sempre presente (sou naturalmente mal humorada).
Mudando de assunto. Para melhorar o humor nada como um bom desenho animado. Existem dois que eu gosto muito atualmente. O primeiro é Os Jovens Titãs (Teen Titans) no Cartoon Network domingo ao meio-dia (TV a cabo no Brasil) e a Liga da Justiça, também no Cartoon, sábado às 14:00. Divirtam-se com os desenhos, eu acho bem divertido.
sexta-feira, janeiro 30, 2004
terça-feira, janeiro 27, 2004
segunda-feira, janeiro 26, 2004
Tio Vânia
Ontem, domingo (25/jan), fui ao teatro. Fui com a intenção de ver a Ópera do Malandro, mas acabei vendo Tio Vânia.
Eu não podia deixar de comentar. A peça é maravilhosa e emocionante! Eu fiquei muito tocada tanto com a interpretação dos atores como com o texto. Sei que na minha ignorância não sabia quem era Tchekov, russo e autor da peça. Gostei de aumentar meu conhecimento sobre a dramaturgia clássica, antes limitada apenas ao inglês Shakespeare, que eu particularmente adoro.
Fiz uma ligeira pesquisa na internet e descobri que o texto é de 1899 (pelo menos era o que estava no site). Achei interessante um texto do fim do sec XIX falar de preservação da natureza.
Vejam a peça que fica em cartaz no teatro João Caetano até o dia 02/fev.
Aliás, alguém poderia matar minha curiosidade. Quem foi João Caetano? Eu vi a estatua na frente do teatro e percebi que não faço idéia de quem foi.
Urgh!
Eu não podia deixar de comentar. A peça é maravilhosa e emocionante! Eu fiquei muito tocada tanto com a interpretação dos atores como com o texto. Sei que na minha ignorância não sabia quem era Tchekov, russo e autor da peça. Gostei de aumentar meu conhecimento sobre a dramaturgia clássica, antes limitada apenas ao inglês Shakespeare, que eu particularmente adoro.
Fiz uma ligeira pesquisa na internet e descobri que o texto é de 1899 (pelo menos era o que estava no site). Achei interessante um texto do fim do sec XIX falar de preservação da natureza.
Vejam a peça que fica em cartaz no teatro João Caetano até o dia 02/fev.
Aliás, alguém poderia matar minha curiosidade. Quem foi João Caetano? Eu vi a estatua na frente do teatro e percebi que não faço idéia de quem foi.
Urgh!
sexta-feira, janeiro 23, 2004
Macaco chinês
Ontem os chineses comemoraram o Ano Novo.
É o ano do MACACO
Pelo que eu li na internet, este ano promete ousadias, e claro, macaquices.
Feliz ano do Macaco para todos!
É o ano do MACACO
Pelo que eu li na internet, este ano promete ousadias, e claro, macaquices.
Feliz ano do Macaco para todos!
quinta-feira, janeiro 22, 2004
segunda-feira, janeiro 19, 2004
Mulheres...
Enviaram este texto para o meu email. Eu nao tenho o habito de ficar repassando, mas achei interessante. Então, em vez de passar para um grupo restrito de pessoas resolvi colocar no blog. Assim, quem passar por aqui terá a oportunidade de ler.
Em relação a autoria eu não posso confirmar que seja verdadeira ou não. Quando me mandaram disseram que era da Rita Lee, então até que provem o contrário manterei ela como autora, pelo menos neste post.
"Eu tinha 13 anos, em Fortaleza, quando ouvi gritos de pavor. Vinha da vizinhança, da casa de Bete, mocinha linda, que usava tranças. Levei apenas uma hora para saber o motivo. Bete fora acusada de não ser mais virgem e os dois irmãos a subjugavam em cima de sua estreita cama de solteira, para que o medico da família lhe enfiasse a mão enluvada entre as pernas e decretasse se tinha ou não o selo da honra. Como o lacre continuava lá, os pais respiraram, mas a Bete nunca mais foi a mesma, nunca mais dançou nos bailes e acabou fugindo para o Piauí, ninguém sabe como, nem com quem.
Eu tinha apenas 14 anos, quando Maria Lúcia tentou escapar, saltando o muro alto do quintal da sua casa para se encontrar com o namorado. Agarrada pelos cabelos e dominada, não conseguiu passar no exame ginecológico. O laudo medico registrou vestígios himenais dilacerados, e os pais internaram a pecadora no reformatório Bom Pastor, para se esquecer do mundo. Realmente esqueceu, morrendo tuberculosa.
Estes episódios marcaram para sempre a minha consciência e me fizeram perguntar que poder é esse que a família e os homens tem sobre o corpo das mulheres. Ontem, para mutilar, amordaçar, silenciar. Hoje, para manipular, moldar, escravizar aos estereótipos. Todos vimos, na televisão, modelos torturados por seguidas cirurgias plásticas. Transformaram seus seios em alegorias para entrar na moda da peitaria robusta das norte-americanas. Entupiram as nádegas de silicone para se tornarem rebolativas e sensuais, garantindo bom sucesso nas passarelas do samba. Substituíram os narizes, desviaram costas, mudaram o traçado do dorso para se adaptarem à moda do momento e ficarem irresistíveis diante dos homens. E, com isso, Barbies de fancaria, provocaram em muitas outras mulheres as baixinhas, as gordas, as de óculos - um sentimento de perda de auto-estima.
Isso exatamente no momento em que a maioria de estudantes universitários (56%) é composta de moças. Em que mulheres se afirmam na magistratura, na pesquisa cientifica, na política, no jornalismo. E no momento em que as pioneiras do feminismo passam a defender a teoria de que é preciso feminilizar o mundo e torna-lo mais distante da
barbárie mercantilista e mais próximo do humanismo.
Por mim, acho que só as mulheres podem desarmar a sociedade. Até porque elas são desarmadas pela própria natureza. Nascem sem pênis, sem o poder fálico da penetração e do estupro, tão bem representado por pistolas,
revolveres, flechas, espadas e punhais. Ninguém diz, de uma mulher, que ela é de espadas. Ninguém lhe dá,
na primeira infância, um fuzil de plastico, como fazem com os meninos, para fortalecer sua virilidade e violência. As mulheres detestam o sangue, até mesmo porque, tem que derrama-lo na menstruação ou no parto. Odeiam as guerras, os exércitos regulares ou as gangues urbanas, porque lhes tiram os filhos de sua convivência e os colocam na marginalidade, na insegurança e na violência. É preciso voltar os olhos para a população feminina como a grande
articuladora da paz. E para começar, queremos pregar o respeito ao corpo da mulher. Respeito às suas pernas que tem varizes porque carregam latas d'água e trouxas de roupa. Respeito aos seus seios que perderam a firmeza porque amamentaram seus filhos ao longo dos anos. Respeito ao seu dorso que engrossou, porque elas carregam o País nas costas. São as mulheres que imporão um adeus às armas, quando forem ouvidas e valorizadas e puderem fazer prevalecer a ternura de suas mentes e a doçura de seus corações. Nem toda feiticeira é corcunda, nem toda brasileira é bunda. E meu peito não é de silicone; mas sou mais macho que muito homem."
Rita Lee
Em relação a autoria eu não posso confirmar que seja verdadeira ou não. Quando me mandaram disseram que era da Rita Lee, então até que provem o contrário manterei ela como autora, pelo menos neste post.
"Eu tinha 13 anos, em Fortaleza, quando ouvi gritos de pavor. Vinha da vizinhança, da casa de Bete, mocinha linda, que usava tranças. Levei apenas uma hora para saber o motivo. Bete fora acusada de não ser mais virgem e os dois irmãos a subjugavam em cima de sua estreita cama de solteira, para que o medico da família lhe enfiasse a mão enluvada entre as pernas e decretasse se tinha ou não o selo da honra. Como o lacre continuava lá, os pais respiraram, mas a Bete nunca mais foi a mesma, nunca mais dançou nos bailes e acabou fugindo para o Piauí, ninguém sabe como, nem com quem.
Eu tinha apenas 14 anos, quando Maria Lúcia tentou escapar, saltando o muro alto do quintal da sua casa para se encontrar com o namorado. Agarrada pelos cabelos e dominada, não conseguiu passar no exame ginecológico. O laudo medico registrou vestígios himenais dilacerados, e os pais internaram a pecadora no reformatório Bom Pastor, para se esquecer do mundo. Realmente esqueceu, morrendo tuberculosa.
Estes episódios marcaram para sempre a minha consciência e me fizeram perguntar que poder é esse que a família e os homens tem sobre o corpo das mulheres. Ontem, para mutilar, amordaçar, silenciar. Hoje, para manipular, moldar, escravizar aos estereótipos. Todos vimos, na televisão, modelos torturados por seguidas cirurgias plásticas. Transformaram seus seios em alegorias para entrar na moda da peitaria robusta das norte-americanas. Entupiram as nádegas de silicone para se tornarem rebolativas e sensuais, garantindo bom sucesso nas passarelas do samba. Substituíram os narizes, desviaram costas, mudaram o traçado do dorso para se adaptarem à moda do momento e ficarem irresistíveis diante dos homens. E, com isso, Barbies de fancaria, provocaram em muitas outras mulheres as baixinhas, as gordas, as de óculos - um sentimento de perda de auto-estima.
Isso exatamente no momento em que a maioria de estudantes universitários (56%) é composta de moças. Em que mulheres se afirmam na magistratura, na pesquisa cientifica, na política, no jornalismo. E no momento em que as pioneiras do feminismo passam a defender a teoria de que é preciso feminilizar o mundo e torna-lo mais distante da
barbárie mercantilista e mais próximo do humanismo.
Por mim, acho que só as mulheres podem desarmar a sociedade. Até porque elas são desarmadas pela própria natureza. Nascem sem pênis, sem o poder fálico da penetração e do estupro, tão bem representado por pistolas,
revolveres, flechas, espadas e punhais. Ninguém diz, de uma mulher, que ela é de espadas. Ninguém lhe dá,
na primeira infância, um fuzil de plastico, como fazem com os meninos, para fortalecer sua virilidade e violência. As mulheres detestam o sangue, até mesmo porque, tem que derrama-lo na menstruação ou no parto. Odeiam as guerras, os exércitos regulares ou as gangues urbanas, porque lhes tiram os filhos de sua convivência e os colocam na marginalidade, na insegurança e na violência. É preciso voltar os olhos para a população feminina como a grande
articuladora da paz. E para começar, queremos pregar o respeito ao corpo da mulher. Respeito às suas pernas que tem varizes porque carregam latas d'água e trouxas de roupa. Respeito aos seus seios que perderam a firmeza porque amamentaram seus filhos ao longo dos anos. Respeito ao seu dorso que engrossou, porque elas carregam o País nas costas. São as mulheres que imporão um adeus às armas, quando forem ouvidas e valorizadas e puderem fazer prevalecer a ternura de suas mentes e a doçura de seus corações. Nem toda feiticeira é corcunda, nem toda brasileira é bunda. E meu peito não é de silicone; mas sou mais macho que muito homem."
Rita Lee
sexta-feira, janeiro 16, 2004
quarta-feira, janeiro 14, 2004
terça-feira, janeiro 13, 2004
Ter um blog não é trivial
Ter um blog me pareceu uma coisa legal. Alguns amigos meus tem e parecia divertido. Vi no blog uma maneira de exercitar a minha criatividade adormecida. Então lá fui eu...
Logo de cara não consegui fazer um monte de coisas. Sei que sou apenas uma usuária e nao entendo de muitas coisas.
Bem, me registrei no blogger, escolhi os formatos e escrevi meu primeiro post. E cadê o post? Eu mandei publicar e não aparecia?! Várias vezes eu tentei, e nada. Finalmente eu pedi ajuda. (Amiguinho, valeu pela força!) Assim, somente após um auxílio técnico, consegui clocar meu post . Eu queria uma janela p/ os comentários, mas descobri que também não era fácil, porque tem que abrir um outro lugar, sei lá! (Agradeço meu amigo de novo!)
Como se faz um blog? Eu ainda continuo na maior ignorância. Aprendi algumas "receitas de bolo" básicas, mas se tivesse que começar do zero um blog eu provavelmente jogava o teclado pela janela. Urgh!
Então aproveitem enquanto este existe.
Inté!
Logo de cara não consegui fazer um monte de coisas. Sei que sou apenas uma usuária e nao entendo de muitas coisas.
Bem, me registrei no blogger, escolhi os formatos e escrevi meu primeiro post. E cadê o post? Eu mandei publicar e não aparecia?! Várias vezes eu tentei, e nada. Finalmente eu pedi ajuda. (Amiguinho, valeu pela força!) Assim, somente após um auxílio técnico, consegui clocar meu post . Eu queria uma janela p/ os comentários, mas descobri que também não era fácil, porque tem que abrir um outro lugar, sei lá! (Agradeço meu amigo de novo!)
Como se faz um blog? Eu ainda continuo na maior ignorância. Aprendi algumas "receitas de bolo" básicas, mas se tivesse que começar do zero um blog eu provavelmente jogava o teclado pela janela. Urgh!
Então aproveitem enquanto este existe.
Inté!
sábado, janeiro 10, 2004
Para quem gosta...
quarta-feira, janeiro 07, 2004
O Início
Oi! abro aqui um blog para questionar, aprender, chorar "as pitangas", reclamar, urrar, entre outras coisas.
Talvez eu escreva exclusivamente para mim e meia dúzia de 2 ou 3 amigos que naveguem pela rede. Mas se você achou este blog por acaso, se quiser, escreva qualquer coisa...
Inté!
Porque Hulk, OPS! Melindra ESMAGA!
Talvez eu escreva exclusivamente para mim e meia dúzia de 2 ou 3 amigos que naveguem pela rede. Mas se você achou este blog por acaso, se quiser, escreva qualquer coisa...
Inté!
Porque Hulk, OPS! Melindra ESMAGA!
